Museu Etnográfico Liste

Vigo: Museu Etnográfico Liste

O Museu Liste de Vigo, nasce desde a Fundação, com o principal objectivo do conhecimento e difusión do património etnográfico galego.

O Museu instala-se em uma moradia unifamiliar de mediados do S. XX remodelada, com uma superfície útil de 590 m2, e rodeada de finca de 5000 m2.

Distribui-se em quatro plantas: Térreo, primeira, segunda, e bajocubierta, onde se situam os serviços de direcção e administração.

As obras de adaptação da moradia, que até 1994 foi moradia unifamiliar, se limitaram ao tratamento interior de parámetros, com demolição de tabiques, tentando espaços conformes aos novos conteúdos.

Nove salas de exposição permanente exibem mais de 2.000 peças através das que o visitante percorre os oficios artesanais galegos, a cultura do centeno, a roda tradicional, os fechamentos, os tecidos, a madeira escavada, a luz, a materialidad da fé e a arte de curar.

A sede do museu encontra-se na cale Pastora, nº 22 , em um edifício civil propriedade do Concello de Vigo e cedido à Fundação Liste por um prazo de 50 anos.

Horário: Terça-feira a sábado: 11h-14h / 17h-19h. Domingo: 10h-14,30h. Segunda-feira: fechado. As visitas fosse do horário estabelecido dever-se-ão marcar previamente no telefone 986 244 698.

A MADEIRA ESCAVADA
A MADEIRA ESCAVADA

O denominador comum das peças vai ser seu tratamento, talvez o mais primário: o escavado; que supõe o as libertar, o aprofundar para conseguir um espaço vazio com um único fim: sua utilidade.

Material e hechura de numerosos objectos que abarcam diferentes aspectos da vida rural: desde ajuar doméstico até aperos de labranza, ou ferramentas de oficios.

Nas diferentes vitrinas e painéis podemos ver desde úteis de cozinha, como platos ou fontes até talentos hidráulicos, ou contenedores de grão; "tullas", que mostram a grande versatilidad de madeira, produto de umas mãos que esculpen em sintonía com o material.

CULTURA DO PÃO DE CENTENO
CULTURA DO PÃO DE CENTENO

Tem como protagonista o cultivo de um cereal de importância básica no mundo rural galego: o centeno. Através de um percurso cronológico, segue-se o processo de seu cultivo, com a mostra dos objectos utilizados desde a preparação da terra até o ensilado: assim podemos ver: arado, carroça, mallos, malladoras, arcas, ...

Painéis fotográficos com cenas referidas à recolección, "siega", são reflito da importância da mútua cooperação no trabalho.

Destaca uma singularidad: "A meda vella", na que o faz sem "mallar" se guardava na "eira" até o ano seguinte, em um alarde de boa colheita. As arcas do XVII: Troncos de castaño, escavados, que supõem primitivos silos contenedores de grão.

Também se presta atenção a um dos elementos da carroça: a roda. Adaptando diferentes tipologías segundo o terreno, climatología, ou tipo de carroça.

UTENSILIOS DOS OFICIOS
UTENSILIOS DOS OFICIOS

A visão desta sala pretende recolher um grande número de oficios, até 50, personalizados com um marcado carácter simbólico, elegendo como fórmula objectos significativos, que os simbolizem de maneira inequívoca.

Expõem-se oficios conhecidos pela grande maioria, agora evoluídos, oficios menos conhecidos, grande parte deles já desaparecidos, e oficios praticamente desconhecidos.

Uma sala contigua dedica-se a "o reservado": preservar o sagrado, o íntimo,... material e espiritual, carregado de simbolismo, plasmado na chave. Cerraduras, fallebas, fiadores, mirillas, grades, ...

Outra sala dedica-se à tejeduría tradicional com um marcado carácter didáctico. Abordam-se por uma parte diferentes técnicas de tejeduría tradicional: teias, ganchillo, encaixe de agulha e bolillos; bem como os materiais: lino, lana, algodón, seda, palha, ou pluma. Podem-se ver mazos, ripos espadelas, sarillos, ...

LUZ, FÉ E MEDICINA POPULAR
LUZ, FÉ E MEDICINA POPULAR

Oferece-se uma panorámica dos meios de iluminación através do tempo. Podemos observar diferentes aspectos da luz, todos eles encaminhados a vencer as trevas.

Outra sala pretende recolher a expressão da fé materializada em oferendas, elementos materiais e espirituais, em um contexto que abarca a vida e a morte, e, sobretudo a doença e a cura.

Na seguinte sala está enfocada como homenagem a nossos compostores através dos depoimentos de média centena de homens e mulheres dedicados ao "oficio de curar". Destaca uma farmacopea própria, com receitas e materiais recolhidos no trabalho de campo.