Vigo: Iglesias, ermitas e capillas
Iglesias do núcleo urbano de Vigo
Crónicas de historiadores locais bem como documentos conservados no Arquivo Diocesano de Tui contam que no século XII o núcleo de Vigo contava com dois templos: o de Santa María no centro da população e o de Santiago de Vigo nas afueras. Hoje em dia não existem nenhum dos dois templos, estes têm sido substituídos por outros novos já que os originais não puderam com o passo do tempo e as épocas de invasões e ataques.
Com o passo dos anos e o contínuo crescimento da população o número de igrejas foi aumentando paulatinamente. Entre as mais importantes destacam a actual igreja de Santa María ou Concatedral de Vigo (ano 1816) de estilo neoclásico, a actual igreja de Santiago de Vigo (ano 1896), a igreja de María Auxiliadora (ano 1923), a igreja de Fátima (ano 1948), a igreja da Solidão (ano 1957) e a igreja de Nossa Senhora do Carmen (ano 1951).
Iglesias parroquiales
No século XII tem-se constancia de até 15 igrejas románicas nas actuais parroquias do município de Vigo. De todas estas igrejas románicas só permaneceram três: Santiago de Bembrive, Santa María de Castrelos e San Salvador de Coruxo, além de alguns restos das outras.
Nos séculos XVII-XVIII pertencem a uma época de esplendor, fruto desta época são as igrejas de San Andrés de Valladares, San Mamede de Zamáns , San Pedro de Sárdoma, San Pedro de Matamá, San Andrés de Comesaña, San Estevo de Beade e Santa Mariña de Cabral.
De período posterior temos as igrejas de Santa Cristina de Lavadores, San Xurxo de Saiáns e San Salvador de Teis
Com o crescimento da população algumas igrejas ficaram-se pequenas e optou-se por construir novas igrejas junto às antigas. Este é o caso das novas igrejas das parroquias de Navia, Alcabre e Freixeiro.
Ermitas e Capillas
As ermitas e capillas são reflito do grande fervor religioso existente em nossas parroquias do que ainda persistem importantes mostras. Estas construções de ordem menor apresentam características comuns como a nave única de planta longitudinal e dimensões reduzidas, cobertas com estrutura de madeira a duas águas com teça autóctona e com exteriores austeros sem mal motivos ornamentales.
Há que diferenciar entre dois tipos de capillas, aquelas que formavam ou fazem parte das casas solariegas ou pazos e as capillas dedicadas ao culto de santos com grande fervor popular da zona.