Arquitectura modernista (1890-1920)

Vigo: Arquitectura modernista (1890-1920)

A arquitectura modernista surge na Europa na última década do século XIX, diluyéndose ao início dá primeira guerra mundial. Em Vigo convive o estilo modernista com o ecléctico entre os anos 1890 e 1920.

O modernismo apresenta novas soluções decoraticas, encontrando na natureza sua principal fonte de inspiração. As fachadas dos edifícios enchem-se de formas sinuosas e ondulantes com componentes de flora e fauna.Predominan as formas vegetales e florais em frente a forma-las animais ou humanas.

Apresentam-se duas tendências. O uso das formas curvilíneas com motivos florais e vegetales com influências do Art Noveau, e o uso de formas geométricas com sequências rectilíneas suaves.

Utilizam-se novos materiais como a cerâmica, o ferro e o cristal que permitirão novas possibilidades expresivas e plásticas. Na carpintería das portas de acesso aos edifícios tamén se manifesta um novo gosto decorativo com o uso de motivos florais, formas curvilineas e detalhes geométricos.

O emprego da cerâmica nas fachadas de forma decorativa apresenta-se como uma novidade que aparece pontualmente em alguns edifícios da cidade.

O modernismo adapta-se perfeitamente aos requerimientos da burguesía refinada e culta, que procura o detalhado cuidado de parte exterior do edifício bem como uns interiores bem desenhados e profusamente enfeitados. Recupera-se assim o trabalho artesanal de qualidade com o desenho de muebles, portas, vidrieras, lustres, cerâmicas e pinturas decorativas.

Jenaro da Fonte Domínguez será um dos incursores do movimento modernista em Vigo. Inicialmente usará motivos próximos ao Art Noveau, sem perder o uso do estilo eclecticista. Os arquitectos mais jovens como José Franco Montes, Benito e Manuel Gómez Román usarão novas formas.

Arquitectos e maestros de obra representativos

- Jenaro da Fonte Domínguez

- José Franco Montes p>

- Benito Gómez Román

- Manuel Gómez Román

Edifícios representativos

- Edifício Mülder - Manuel Gómez Román (1910)

- Edifício Simeón - Manuel Gómez Román (1911)